As divindades olimpianas
Zeus, o pai
Eu, o Rei do Olimpo, pai de todos os Deuses. Sou reconhecido como o senhor dos raios, tal como do trovão, fui associado em muitas mitologias, além de minha própria. Infelizmente, sou filho de Cronos e Rea, e o mais novo de todos meus irmãos. Atualmente, sou casado com Hera, apesar de ter tido outras mulheres, há uma variedade imensa de filhos que possuo, entre eles: deuses, monstros, e semi-deuses. Fui conhecido tanto por minhas aventuras eróticas quanto por suas crias, eu sou retratado por todos os Deuses como um verdadeiro pai, mesmo não sendo os filhos diretos.
''Hoje, chove muito, criança. Acho melhor ficar de olho nos céus, principalmente nos relâmpagos avantajados.'''
"Mesmo os deuses que não são filhos naturais de Zeus dirigem-se a ele como Pai, e todos os deuses se põem de pé diante de sua presença.’’
''Hoje, chove muito, criança. Acho melhor ficar de olho nos céus, principalmente nos relâmpagos avantajados.'''
"Mesmo os deuses que não são filhos naturais de Zeus dirigem-se a ele como Pai, e todos os deuses se põem de pé diante de sua presença.’’
Hera, a rainha
Prazer, sou Hera. Irmã e esposa de Zeus, e sou retratada como uma mulher vaidosa, regente da fidelidade e união pelo casamento puro. Absolutamente, serei e sou ciumenta e agressiva, em muitos contos mitológicos me fiz presente, odiando e perseguindo todas as crias de seu marido, Zeus, fora do matrimonio; entre eles está Héracles, o qual tentei matar quando ainda era um bebê. Na guerra de Tróia, por ódio aos troianos que acobertaram a relação infiel de Páris e Helena, uni-me aos gregos, cedendo-lhes sua bênção. Sou majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), posso ostentar em minha mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas de papoula e ópio. A vaca, e mais tarde, o pavão, eram animais relacionados comigo.
''Óh, jovem semideus. Valorize bem sua família, principalmente aqueles que são malfeitores. Huh!''
''Óh, jovem semideus. Valorize bem sua família, principalmente aqueles que são malfeitores. Huh!''
Poseidon, o mar
Infelizmente, sou um dos filhos de Cronos e Réia, considerado um dos três grandes, juntamente de Zeus e Hades, ocupando o panteão divino no Olimpo, e regente dos mares. Sou associado há muitas histórias mitológicas, sendo presente em grande parte como um Deus influente. Diferente de meus outros irmãos, Zeus e Hades, todos os seus filhos nascidos de suas aventuras sexuais, possuem personalidades maléficas ou temperamento difícil. Casei-me com Anfitrite, filha de Oceano, com quem teve seu Tritão, o senhor dos abismos do oceano. Meu principal feito da Mitologia, fora as disputas e provocações com à deusa Atena. Em uma delas, seduzi uma jovem chamada Medusa, estuprando-a no templo de Atena. Furiosa, a deusa condenou Medusa, transformando-a em um monstro horrível; em outra, Atena e eu disputamos pela cidade que receberia um patrono. Juntos, trabalharam para impressionar os gregos, porém, Atena fora escolhida no meu lugar, que não gostou muito da escolha dos gregos.
''Não importe o tamanho de sua perspectiva, criança, você será o que mais pensar. O alguém dentro de si está forte, se regenerando para um dia pular de um aquário ao outro, e mostrar quem realmente és.''
''Não importe o tamanho de sua perspectiva, criança, você será o que mais pensar. O alguém dentro de si está forte, se regenerando para um dia pular de um aquário ao outro, e mostrar quem realmente és.''
Deméter, a mãe
Sou filha de Cronos e Réia, representada como a deusa da fertilidade, do cultivo, do trigo e principalmente da agricultura. Não há um grego que não me faça oferendas, afim de receber uma boa colheita no fim do mês. Mãe de Perséfone, esposa de Hades, tive minha menina quando possuíra relações carnais com seu irmão, Zeus. Também tive a senhora do Inverno, Despina, e Árion, com seu irmão, Poseidon. Meu feito mais marcante na mitologia foi sua busca incansável por Perséfone, que havia sido raptada por Hades e forçada a casar-se com ele. Visto isso, excluiu-me do Olimpo, decidida a não voltar enquanto minha filha não fosse devolvida:
"– Ingrato solo, que tornei fértil e cobri de ervas e grãos nutritivos, não mais gozará de meus favores!"
Sem mim, o solo tornou-se estéril e não havia mais o que plantar, a população passou a morrer de fome. Zeus, diante da situação caótica, pediu à Hades que devolvesse Perséfone. Ele devolveu, porém, fê-la comer uma romã, que a forçou sempre a voltar para o Submundo, uma vez que aquele que se alimentasse de algo nessa região, seria obrigado à retornar.
''Agora, pequenina criança tola, que tal um punhado de trigo? Huuum!''
"– Ingrato solo, que tornei fértil e cobri de ervas e grãos nutritivos, não mais gozará de meus favores!"
Sem mim, o solo tornou-se estéril e não havia mais o que plantar, a população passou a morrer de fome. Zeus, diante da situação caótica, pediu à Hades que devolvesse Perséfone. Ele devolveu, porém, fê-la comer uma romã, que a forçou sempre a voltar para o Submundo, uma vez que aquele que se alimentasse de algo nessa região, seria obrigado à retornar.
''Agora, pequenina criança tola, que tal um punhado de trigo? Huuum!''
Ares, o bruto
Eu, filho de Zeus e Hera, sou representado por toda a mitologia como o Deus da Guerra, das batalhas sangrentas, das lutas finais, força e determinação de guerreiros. Eu era tão temido quanto aclamado pelos gregos, por conta de sua violência imprevisível na guerra. Possuo um caso com Afrodite, a deusa do amor, com quem tive alguns filhos. Sempre que entro para uma batalha, saio acompanhado de Deimos, o medo, Phobos, o terror, minha irmã Éris, a discórdia e/ ou Enyo, a deusa do derramamento de sangue. Sou conhecido principalmente por ter sido o Deus Patrono de Esparta. Lá, todos os guerreiros recebiam minhas bênçãos, eram consagrados por mim mesmo como verdadeiros senhores da batalha. Envolvi-me em diversas guerras, ficando sempre ao lado dos mais importunos. Muitos gregos temiam a mim, faziam-me poucos cultos, por acreditar que eu era um Deus infernal e cruel. Demonstro gentileza muitas vezes com minhas amantes, porém, sou mais notório por sua falta de misericórdia e orgulho excessivo.
''Ainda está lendo? Não perca seu tempo, hmpft. Vamos lutar!''
''Ainda está lendo? Não perca seu tempo, hmpft. Vamos lutar!''
Atena, a sábia
Sou conhecida como Atena, ou Palas Atena, e filha de Zeus nascida direto de sua cabeça. Dizem que eu saí do crânio de Zeus, vestida completamente com uma armadura de batalha, segurando um escudo e representando as estratégias de guerra. Invisto na representada como a deusa da sabedoria, civilização, estratégia, justiça e habilidade. Sou Conhecida como a terceira das Três Virgens, e jurei permanecer pura por toda a eternidade, já que ter filhos ou engravidar seria problemático para mim, que estava sempre à frente nas batalhas. Protegi inúmeros heróis e criaturas durante a mitologia grega, aparecendo em vários episódios marcantes, e sendo tão ou mais influente de todas as outras deusas olimpianas.
''Nunca realize um ato por impulso, criança. Pense.'''
''Nunca realize um ato por impulso, criança. Pense.'''
Apolo, o sol
Chegou a minha vez! Bem, sou filho de Zeus, irmão gêmeo de Ártemis, e o regente do sol. Representado como o senhor das artes, poesia e beleza, sou cultuado por toda a Grécia com uma quantidade igual à de Zeus. Minha popularidade crescente tornou-o influente na mitologia, fazendo parte em maioria dos mitos gregos como uma divindade importante. Símbolo de religião, inspiração profética, sendo patrono do famoso Oráculo de Delfos, também líder das Musas. Meu principal feito ficou marcado na Guerra de Troia, onde permanecei ao lados dos troianos, ajudando a dividir o Olimpo em duas partes. Defendi-me dos gregos, lançando suas flechas sagradas contra os guerreiros que Ares enviava, e dava força aos arqueiros troianos, considerados os melhores e mais bem treinados de todo o mundo.
" - Como devo te cantar, tu que por tudo que és mereces o louvor? "
Tive inúmeros casos amorosos, masculinos ou femininos, mortais e imortais, no entanto, todos foram interrompidos por não serem correspondidos ou algum fato trágico ter destruido meus amantes. Contudo, o meu primeiro amor foi Dafne, a mais bela ninfa. Dizem que Dafne não correspondia ao meu amor, que eu perseguia a jovem por todos os cantos, fazendo-lhe juras de amor. Desesperada, Dafne pediu à seu pai que transformasse-a em uma árvore de loureiro. Desde então, considero a árvore como sagrada, e carrego em meus cabelos uma folha de loureiro, para que não me esqueça do meu primeiro amor.
''Lira, óh lira da sabedoria! Traga-me a instabilidade na vida!''
" - Como devo te cantar, tu que por tudo que és mereces o louvor? "
Tive inúmeros casos amorosos, masculinos ou femininos, mortais e imortais, no entanto, todos foram interrompidos por não serem correspondidos ou algum fato trágico ter destruido meus amantes. Contudo, o meu primeiro amor foi Dafne, a mais bela ninfa. Dizem que Dafne não correspondia ao meu amor, que eu perseguia a jovem por todos os cantos, fazendo-lhe juras de amor. Desesperada, Dafne pediu à seu pai que transformasse-a em uma árvore de loureiro. Desde então, considero a árvore como sagrada, e carrego em meus cabelos uma folha de loureiro, para que não me esqueça do meu primeiro amor.
''Lira, óh lira da sabedoria! Traga-me a instabilidade na vida!''
Ártemis, a pura
Eu, filha de Zeus, irmã gêmea de Apolo, sou a regente da lua. Me representam como a donzela da caça, a vida selvagem, a lua e, depois, a mágica. Diferente de Apolo, sou cultuada com menos frequência, sendo mais aclamada pelos caçadores, e as donzelas de pulso forte. Por eu ser retratada como a pura e casta das deusas, fora alvo de vários artistas. Zeus presenteou-me com um arco e flechas prateadas, fez-me rainha dos bosques e me deu uma corte de Ninfas, para fazerem parte de minhas caçadoras. Fiz o juramento de virgindade, sendo uma das Três Virgens, totalmente desapegada ao sexo masculino. A pureza é a coisa mais valorizada em um deus, semideus ou mortal.
''Siga somente, o teu coração.''
''Siga somente, o teu coração.''
Hefesto, o ferreiro
Sou filho de Zeus e Hera, casado com Afrodite, e o senhor das forjas, dos ferreiros, e também sendo associado ao fogo. Representam-me como o mestre da tecnologia, do fogo, das forjas, dos vulcões, dos ferreiros, arteões, escultores e dos metais. Conhecem-me mais por minha aparência do que por seus feitos, dizem que fui atirado do Monte Olimpo por minha própria mãe, Hera, desgostosa com sua aparência um tanto desagradável. Por ser imortal, não faleci. Fiz grandes participações na mitologia, apesar de poucas, e por ser o mais decidido dos Deuses, Zeus me deu a mão de sua irmã, Afrodite, como presente.
''Quanta petulância! Deixe de baboseiras e venha forjar, cavalheiro!''
''Quanta petulância! Deixe de baboseiras e venha forjar, cavalheiro!''
Afrodite, a bela
Tia de Zeus, sou como a deusa mais bela, causando inveja à muitas, principalmente Hera. Retratam-me como a deusa da sexualidade, beleza, amor e paixão, marquei a mitologia grega por conta de meus inúmeros casos amorosos, alguns até mesmo involuntários, e minha determinação em ficar ao lado do "coração". Também atuo como esposa de Hefesto, porém possuo um relacionamento com Ares, o Deus da Guerra, além de manter relações sexuais com vários outros mortais. Não há uma alma viva que não tenha tentado expor sua beleza em quadros e esculturas, apesar de nunca ficarem fiéis a mim.
''Ei, pequeno guerreiro! Que tal a pausa para um descan... ups! Ares me chama!''
''Ei, pequeno guerreiro! Que tal a pausa para um descan... ups! Ares me chama!''
Hermes, o ladrão
Filho de Zeus, fiquei conhecido há mais tempo do que a maioria dos deuses. Sou representado na mitologia como Deus dos ladrões, senhor dos viajantes, dos diplomatas, dos comerciantes, da eloquência e astronomia. Eu, senhor das mensagens, fiquei encarregado de viajar pelo mundo, entregando mensagens dos Deuses à qualquer outra criatura viva, ou morta, sendo um dos únicos que consigo adentrar e sair do Submundo sem esforço algum. Um feito notável.
Sou tratado como o Pai da Medicina, o caduceu é seu principal simbolo, sendo utilizado até hoje.
"- Com asas nos pés, voas pelo espaço, cantando toda a música, em todas as línguas... Nós te honramos, Hermes, ajuda-nos em nosso trabalho! Dá-nos um falar eloquente, e um vigor jovial. Supre nossas necessidades, concede-nos clara memória. Dá-nos a boa sorte, e encerra nossas vidas em paz."
''Senhor Zeus, senhor Zeus! Oferta grátis, oferta grátis!''
Sou tratado como o Pai da Medicina, o caduceu é seu principal simbolo, sendo utilizado até hoje.
"- Com asas nos pés, voas pelo espaço, cantando toda a música, em todas as línguas... Nós te honramos, Hermes, ajuda-nos em nosso trabalho! Dá-nos um falar eloquente, e um vigor jovial. Supre nossas necessidades, concede-nos clara memória. Dá-nos a boa sorte, e encerra nossas vidas em paz."
''Senhor Zeus, senhor Zeus! Oferta grátis, oferta grátis!''
Dionísio, o querubim
Eu, filho de Zeus, outrora considerado Semi-Deus, fui o único semi-deus que conseguiu ocupar um cargo de Deus, adentrando no Monte Olimpo como um verdadeiro Deus Olimpiano. Retratam-me como o criador do teatro, dos vinhos, das loucuras e festas no qual era, e ainda sou, contemplado por todos. Existem muitas histórias mitológicas sobre mim, apesar de que eu não fazia grandes participações em episódios importantes. Sou principal aliado dos sátiros, centauros e ninfas. Há também as Mênades, mulheres humanas intoxicadas pela loucura de mim mesmo, que vagavam durante a noite pelos montes, e participavam de atividades ritualistas.
-"Rodeia Baco, as Mênades louras, buscai em Dionísio, a benção das loucas''
''Ei, leitor. Traga-me alguns cachos de uva, sim?''
-"Rodeia Baco, as Mênades louras, buscai em Dionísio, a benção das loucas''
''Ei, leitor. Traga-me alguns cachos de uva, sim?''
Os menores
Hades, o abominável
Sou filho de Cronos, irmão de Poseidon e Zeus, e destacado como um ser abominável, capaz de se transformar em qualquer forma ou qualquer coisa. Raivoso, vingativo, árduo. Em muitas histórias dentre a Mitologia Grega fui principalmente um dos vilões mais ativos e poderosos do Submundo. Fui engolido por meu pai, Cronos, assim como meus outros dois irmãos, mas em conjunto conseguimos derrotá-lo. Meu cargo foi distribuído fora do Olimpo, dispondo-me a cuidar do Submundo e das almas jazidas que lá viviam, ou morriam. Sequestrei a filha de Deméter, Perséfone, forçando-a a se casar comigo. Após o sequestro relâmpago de Perséfone, Deméter ficou furiosa com todo o Olimpo e exigiu de Zeus que tomasse alguma atitude, caso contrário, deixaria o Olimpo e as terras não cresceriam, de certo modo, cessando todos os alimentos. E foi o que fez. Zeus, nervoso pela deixa de Deméter, exigiu que eu deixasse Perséfone sair do Submundo, e fui obrigado a seguir tais ordens. Mas fiz Perséfone comer uma romã, na qual possuía o intuito de minha esposa ficar sempre ligada ao meu 'mundo'.
''Alectó! Onde se meteu a pervertida da Perséfone?''
''Alectó! Onde se meteu a pervertida da Perséfone?''
Pã, o amante
Filho de Zeus e da cabra Amalteia, resido em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Sou representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, levo sempre comigo uma flauta. Sou temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a mim. Em uma versão egípcia, estive com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tifão, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e eu, assustado, mergulhei num rio e disfarcei assim metade de meu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este meu estrategma muito esperto e, como homenagem, transformou-me em uma constelação, a que seria Capricórnio.
''Todos nós temos um lado selvagem em nossas vidas. Seja ele bom, ou ruim.''
''Todos nós temos um lado selvagem em nossas vidas. Seja ele bom, ou ruim.''
Íris, a mensageira
Sou filha de Taumante e Electra, e a personificação do arco-Íris e mensageira dos deuses. Como arco-íris para unir a Terra e o céu. Sou é a mensageira dos deuses para os seres humanos, neste contexto sou frequentemente mencionada na Ilíada, mas jamais na Odisseia, onde Hermes toma seu lugar. Representam-me como uma virgem com asas de ouro, que se move com a leveza do vendo de um lado para o outro do mundo, nas profundezas dos oceanos e no submundo. Sou especialmente a mensageira de Hera, e sou associada com Hermes.
''Deposite um dracma de ouro, por favor.''
''Deposite um dracma de ouro, por favor.''
Héstia, o fogo
Eu, filha de Cronos e Reia, sou uma das doze divindades olímpicas antes de ceder meu lugar para Dioníso. Fui
cortejada por Poseidon e Apolo, jurei virgindade perante Zeus, e dele recebei a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz, em meu palácio cercada do respeito de deuses e mortais. Embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, sou admirada por todos os deuses. Sou a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Sou adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias. Minha chama sagrada brilhava continuamente nos lares e templos. Todas as cidades possuíam o meu fogo, colocado no palácio onde se reuniam as tribos. Esse fogo deveria ser conseguido direto do sol. Em Delfos, era conservada a chama perpétua com a qual se acendia a mim de outros altares. Cada peregrino que chegava a uma cidade, primeiro fazia um sacrifício à Héstia.
''Aqueço-lhe com a chama da lareira. Ela é de fato, uma boa companheira.''
cortejada por Poseidon e Apolo, jurei virgindade perante Zeus, e dele recebei a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz, em meu palácio cercada do respeito de deuses e mortais. Embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, sou admirada por todos os deuses. Sou a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Sou adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias. Minha chama sagrada brilhava continuamente nos lares e templos. Todas as cidades possuíam o meu fogo, colocado no palácio onde se reuniam as tribos. Esse fogo deveria ser conseguido direto do sol. Em Delfos, era conservada a chama perpétua com a qual se acendia a mim de outros altares. Cada peregrino que chegava a uma cidade, primeiro fazia um sacrifício à Héstia.
''Aqueço-lhe com a chama da lareira. Ela é de fato, uma boa companheira.''
Perséfone, a flor
Sou casada com Hades e filha de Deméter com Zeus, e a deusa do submundo e das flores. Certo dia Hades se apaixonou por mim e me levou para o mundo inferior, quando Deméter soube o que aconteceu, ela ficou tão furiosa que fez tudo que crescia na terra parar de crescer. Zeus tentou trazer-me de volta, porém, Hades me deu sementes, que quando comi, fez-me assim ficar ligada para sempre com o mundo inferior. Um acordo foi feito e eu tenho que ficar quatro meses por ano ao lado de Hades no Mundo Inferior. Nos cultos órficos, Dionísio era também meu amante, o deus passava intervalos de tempo na minha casa, e junto comigo era cultuado nos mistérios órficos como símbolo do renascimento. Conta-se, ainda, que Zeus, meu pai, teve amor comigo mesma, em forma de uma serpente.
''Margaridas, rosas, petúnias. Todos os tipos de flores em uma só glorificação.''
''Margaridas, rosas, petúnias. Todos os tipos de flores em uma só glorificação.''
Hipnos, o sono
Sou é a personificação do sono, da sonolência. Vivo num palácio construído dentro de uma grande caverna no oeste distante, onde o sol nunca alcançava, porque ninguém tem um galo que acordasse o mundo, nem gansos ou cães, de modo que posso viver sempre em tranquilidade, em paz e silêncio. Do outro lado de todo este lugar peculiar passa Lete, o rio do esquecimento, e nas margens, crescem plantas que junto ao murmúrio das águas límpidas do rio ajuda os homens a dormir. No meio do palácio existe uma bela cama, cercada por cortinas pretas onde descanso sendo que Morfeu toma cuidado de que ninguém o acorde.
''Vai um pingo de gota do Rio Lete? Grunf.''
''Vai um pingo de gota do Rio Lete? Grunf.''
Nêmesis, a justiça
Eu, Nêmesis, sou contra o orgulho e a arrogância e também contra quem não cumpre as leis. Vivo no monte Olimpo, às vezes sou chamada como deusa da noite, e distribuo tanto a boa, quanto a má sorte. Meus símbolos são ramo de maçã, roda e uma coroa prateada. Sou uma das filhas da deusa da noite, Nix. Nascei ao mesmo tempo em que Gaia concebeu Têmis. Gaia, preocupada com a infante Têmis, que poderia vir a ser vítima da loucura de Urano, entregou-a a Nix. Esta, cansada de tanto gerar por esquizogênese, entregou as deusas aos cuidados das moiras, deusas do destino. Assim, eu e Têmis fomos criadas como irmãs e educadas por Cloto, Láquesis e Átropo. Segue daí que nós, além de possuirmos atributos comuns, tivemos educação em comum. Em outra versão menos citada, sou é tida como filha de Afrodite e Ares;
''A justiça é meu sobrenome. Eu sou Nêmesis, a deusa do equilíbrio.''
''A justiça é meu sobrenome. Eu sou Nêmesis, a deusa do equilíbrio.''
Niké, a vitória
Sou uma deusa representada como uma jovem alada. Sempre fui associada com Atena pelos gregos, e essa associação talvez exista porque Atena era a deusa da estratégia militar: uma boa estratégia garantia quase sempre a vitória no campo de batalha. Meu símbolo é uma asa.
''Conte comigo para o que precisar. Contudo, a vitória irá escolherá de qual lado ficar.''
''Conte comigo para o que precisar. Contudo, a vitória irá escolherá de qual lado ficar.''
Tique, a sorte
Eu sou a divinização da fortuna ou, quando muito, do acaso, correspondendo, entre os Gregos, à deusa da fortuna dos romanos. Simbolizo o acaso, benfazejo ou malfazejo, a boa ou má sorte dos destinos humanos. Por vezes como filha de Hermes e Afrodite, ou consideradas uma das Ocêanides, filhas de Oceano e Tétis, ou Zeus Píndaro. Sou associada a Nêmesis e Agatodemon "bom espírito", e venerada em Itanos, na ilha de Creta, como Tyche Protogeneia, associada à Protogenia "primogênita" ateniense, filha de Erecteu, cujo auto-sacrifício salvou a cidade.
''Um punhado de sal grosso não irá tirar sua sorte!''
''Um punhado de sal grosso não irá tirar sua sorte!''
Hécate, a bruxa
Profundamente misteriosa, ajo mais em função de seus atributos. Meu poder terrível manifesta-se particularmente à noite, à luz bruxuleante da lua, com a qual me identifico. Não raro minhas estátuas representam-me sob a forma de mulher com três corpos e três cabeças. Meu nome, em grego, significa "a distante", mas sou conhecida como a mais próxima de nós, pois se acreditava que, nas noites de lua nova, eu aparecia com sua horrível matilha de cachorros fantasmas diante dos viajantes que por ali cruzavam. Eu enviava aos humanos os terrores noturnos e aparições de fantasmas espectros. Também me consideram como a deusa da magia e da noite, mas em minhas vertentes mais terríveis e obscuras. Sou associada à deusa Perséfone, a rainha dos submundo, lugar onde vivo.
''Rodeio-te com a cor violeta, abrindo assim meus caminhos para o trapaço.''
''Rodeio-te com a cor violeta, abrindo assim meus caminhos para o trapaço.''
Éolo, os ventos
Eu, filho de Hipotas, sou o senhor da ilha Eólia, e também querido dos deuses imortais. Sou é casado com Íris. Moro em uma ilha flutuante, cercada por muralhas de bronze inquebrável; tenho seis filhos e seis filhas, e cada filho é casado com uma filha. Odisseu se encontrou comigo em suas viagens. Odisseu chegou à sua ilha, e lá passou um mês, contando as suas aventuras. Entreguei a Odisseu um saco de couro de um novilho de nove dias de idade, em que estavam presos todos os ventos, porque Zeus fizera de mim o senhor dos ventos. Deixei apenas o vento do Oeste solto, para levar Odisseu de volta para sua casa. Nas versões racionalizadas da mitologia grega, sou um sábio que conhece sobre os ventos, sendo por isso chamado de senhor dos ventos.
''Consulte os quatro ventos, criança. Ele de fato lhe dará todas as respostas e direções.''
''Consulte os quatro ventos, criança. Ele de fato lhe dará todas as respostas e direções.''
Tânatos, a morte
Eu, que tenho coração de ferro e entranhas de bronze, sou o gênio masculino alado que personifica a Morte, mas não é agente da mesma. Do ponto de vista simbólico, sou é o aspecto perecível e destruidor da vida. Como índice do que desaparece na evolução fatal das coisas, a Morte prende-se à simbólica da Terra. Sísifo despertou a raiva de Zeus, pois Zeus havia se transformado em águia e sobrevoado o reino de Sísifo com Egina, filha de Asopo, depois quando Asopo perguntou a Sísifo se havia visto Egina, ele contou em troca de uma fonte de água. Então Zeus enviou-me ao submundo. Porém Sísifo conseguiu enganar-me, elogiou sua beleza e pediu-me para deixá-lo enfeitar seu pescoço com um colar, o colar, na verdade, era uma coleira, com a qual Sísifo manteve a morte aprisionada ao mesmo tempo evitando que qualquer outra pessoa ou ser vivo morresse.
''Por quê?! Por quê?! Maldita maldição!''
''Por quê?! Por quê?! Maldita maldição!''
Eos, o amanhecer
Sou a deusa que personificava o amanhecer. Filha de Hiperião e Teia, sou a irmã da deusa Selene, a lua, e de Hélio, o sol. Normalmente citada como de longos cabelos louros e unhas tingidas de rosa com uma carruagem purpúrea puxada por dois cavalos alados, Lampo e Faetonte, com arreios multicolores. Ágil e graciosa, sou munida de asas nos ombros e nos pés. Essa caracterização expressa meu carácter de jovem caprichosa e despreocupada, que vive amores intensos e efêmeros. Tenho, como principal função, abrir as portas do céu para a carruagem de Hélio, o deus do Sol, sendo assim a deusa do amanhecer (Quando a carruagem de Hélio está saindo, e o Sol está nascendo) e do entardecer, mais especificamente, o pôr do Sol (Quando a carruagem de Hélio está voltando, e o Sol está se pondo). Sou responsável também pelo brilho do Sol e das tonalidades do Céu, sou a deusa que desperta as pessoas e criaturas dos mais profundos sonhos e derrama orvalho nas folhas, sendo mais conhecida por ser a deusa especialmente do amanhecer.
''Espere o sol surgir para tomar suas decisões semelhantes.''
''Espere o sol surgir para tomar suas decisões semelhantes.''
Bóreas, o vento norte
Sou o vento norte, filho de Astreu e Eos, e irmão de Héspero, Zéfiro e Noto. Moro em uma caverna no Monte Haemon, na Trácia. Nas lendas da Ática, rapteu Orítia, filha de Erecteu, com quem tive vários filhos, dentre os quais os boréadas, Zetes, Calais e Cleópatra, esposa de Fineu. Durante as Guerras Médicas, ajudeu os atenienses, destruindo os navios dos bárbaros. Eu também ajudeu Megalópolis contra Esparta, e sou honrado em Megalópolis com festivais anuais. De acordo com a tradição homérica, fu o pai de doze cavalos com as éguas de Erictônio, o que é explicado como sendo uma forma figurativa de dizer que estes cavalos eram muito velozes. Na arca de Cípselo eu estava representando raptando Orítia, e no lugar de minhas pernas haviam serpentes. Festivais de Bóreas eram celebrados em Atenas e outros lugares.
''O vento norte está ao meu poder, e terás de fato, de me obedecer!''
''O vento norte está ao meu poder, e terás de fato, de me obedecer!''